Desde o começo desse ano, notei que mudanças drásticas aconteceriam. E aconteceram. Até mais do que eu esperava. Esse ano passou assustadoramente rápido. Acho que quando a gente vai crescendo, vai ganhando noção de quanto o tempo é precioso, e isso nos faz ter essa sensação. O mais incrível é que mesmo tendo essa noção, parece que é como se todos nós vivêssemos no "automático". E eu sei o porque disso. Quando se tem uma dor, uma que a gente não sabe o que fazer pra sarar, a gente ignora. Ignora vivendo no automático. Ou melhor, morrendo no automático (morre-se um pouco a cada dia). E é muito facil se deixar levar. A correria do dia a dia nos faz esquecer qual nosso propósito aqui. No fim, temos poucas pessoas vivendo hoje. O que eu vejo pra um ano novo? Nada novo. Quase nada, na verdade. Porque um ano novo não muda nada, a não ser o calendário. Pessoas farão as mesmas promessas que fazem todos os anos, traçarão "novas" metas... Coisas que elas esquecerão daqui a uma semana, quando estarão submetidas novamente a uma vida fútil e ocupada. Enfim, espero que pensem nisso. Deus abençoe a todos.
É-ter-na-vida
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
“A melhor sensação é quando você olha para aquela pessoa, e ela já está olhando pra você.”
— | Chorão. (via sabedorias) |
“Eu sou o tipo de pessoa que senta na última
carteira da sala, distante de todos. O tipo que tampa os ouvidos quando
criticam por eu ser assim. O tipo que cala a boca quando na verdade quer
dizer várias coisas. Eu sou o tipo de pessoa que ri sozinha ouvindo
alguma música ou lembrando de algo que tenha acontecido. Eu sou o tipo
de pessoa quieta que quase não diz nada, mas sente muito.”
— | forlandivar (via forlandivar) |
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Eu to bem, tranquila. Embora nao tenha me saído muito bem em certas coisas, algo me faz acreditar que vou melhorar. Acreditar em mim, sabe? Nao ser tão insegura. E é algo que eu sou/era muito. E me vejo mudando. Isso me anima. Mudanças são sempre boas, de alguma forma. Nem que seja pra você ver que não quer ser de determinado jeito... ou entender mais ou menos como alguém se sente. Dessa vez me encontro bem por ser quem de fato eu sou. Estou me respeitando melhor. Pelo menos, tentando.
- Por Camila e Polly
domingo, 26 de agosto de 2012
Eu encontrei quando não quis
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
Antes um mês e eu já não sei
E até quem me vê lendo o jornal
Na fila do pão, sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena
Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
Afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver eu penso em trocar
A minha TV num jeito de te levar
A qualquer lugar que você queira
E ir onde o vento for
Que pra nós dois
Sair de casa já é se aventurar
Ultimo Romance - Los Hermanos
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